sábado, 7 de janeiro de 2017

Projeto Ilé Wopo Olojukan na Rede de Mobilização e Participação Sociocultural de Matriz Africana









O Ilé Wopo Olojukan é integrante do GT Nacional Participação Sociocultural de Povos de Terreiro, GT, que surge da necessidade de discutir e sistematizar ações e metas a serem executadas por meio de um plano de trabalho elaborado do GT de Matriz Africana da Comissão Nacional de Pontos de Cultura/Ministério da cultura - MinC.  A operacionalização dessas demandas e o desenvolvimento de ferramentas e estratégias têm como objetivo viabilizar o plano de trabalho proposto à Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural/MinC, a partir de secretarias regionais criadas por lideranças de terreiro.

O GT deve sistematizar as demandas de cada uma das 05 (cinco) regiões do país, de todos os estados e municípios, para que a partir daí, tenha-se uma dimensão real de quais são as necessidades nacionais para participação sociocultural dos povos de terreiro.

Uma das formas de viabilizar nosso objetivo foi a participação em editais, disponibilizados pelo governo e empresas privadas. O edital Redes Locais, no qual o Ilé Wopo Olojukan foi contemplado certamente vai contribuir significativamente para a organização de comunidades de Belo Horizonte e região metropolitana.

Vamos, por meio do projeto: Ilé Wopo Olojukan na Rede de Mobilização e Participação Sociocultural de Matriz Africana, contribuir com o GT de Participação Sociocultural de Povos de Terreiro, na cidade de Belo Horizonte/Minas Gerais, de forma a agregar diversos coletivos de terreiro. O Ilé Wopo Olojukan pertence à tradição Ketu foi fundado em 1964 e em 1995, durante as celebrações dos 300 anos da imortalidade de Zumbi de Palmares foi reconhecido como patrimônio cultural de da capital mineira. Pretendemos trabalhar com o indicativo da Assembleia Geral da UNESCO, que por meio, de sua Resolução n. 68/237, de 23 de dezembro de 2013, proclamou a Década Internacional de Afrodescendentes, com início em 1º de janeiro de 2015 e fim em 31 de dezembro de 2024, com o tema: “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”. Acreditamos que o desenvolvimento ostensivo de atividades ligadas à cultura afrodescendente, em todo o território brasileiro, podemos efetivamente combater as diferentes formas de discriminação contra os afro-brasileiros.

http://www.nasondadoaxefm.com.br/  

Nas Ondas do Axé

Sem necessidade de autorização, concessão, faixa de frequência, qualquer um pode criar uma emissora na internet.  
Nossa web-rádio visa a comunicação colaborativa, prioritariamente ligada à matriz africana. É um projeto ainda em fase de implantação, que visa difundir os valores e princípios da matriz africana. Buscamos compartilhar os registros de ações ligadas ao combate do racismo, intolerância ou qualquer outra forma de discriminação, mas você pode criar e usar essa ferramenta criando os programas no modelo que melhor atender aos seus propósitos.
Fortalecer as lutas sociais e culturais dos povos de terreiro, por meio da transmissão de conhecimento é o nosso principal objetivo.

Um comentário:

  1. É preciso mais do que bons discursos para mudar a situação de intolerância, racismo, discriminação que vivemos na diáspora. É preciso ações propositivas para que o mundo conheça-nos e nos respeite!

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