Oficina de gastronomia: Sabores e Saberes da África no Brasil
1 (Bábà Sidney Ti Odè): A arte de se alimentar
chama à coletividade e será utilizada para mostrar como a culinária dos Orixás
é rica e os mesmos ingredientes que usamos em nossa cozinha também são usados
nas oferendas. O cardápio do curso Sabores da África no Brasil será composto de
iguarias relacionadas à tradição do culto aos Orixás, partindo do princípio de
que todos sabem apreciar uma boa comida e podem aprender a prepará-la. A
simplicidade dos ingredientes da culinária afro-brasileira ressalta a
criatividade de um povo que, a partir de simples elementos, construiu um dos
mais completos e nutritivos sistemas alimentares do mundo. Grande parte do
nosso conhecimento em várias áreas se deve às combinações e adaptações que
fizemos, considerando o Continente Africano como o berço da humanidade.
Módulo I - Tema: Preservação Ambiental - Morada do Orisà
YEMONJÀ IRRITA-SE COM A SUJEIRA QUE OS HOMENS
LANÇAM AO MAR
Logo no
princípio do mundo, Yemonjà já teve motivos para desgostar da humanidade.
Pois desde cedo os homens e as mulheres jogavam no mar tudo o que a eles não servia.
Os seres humanos sujavam suas águas com lixo, com tudo o que não mais prestava, velho ou estragado. Até mesmo cuspiam em Yemonjá, quando não faziam coisa muito pior. Yemonjà foi queixar-se a Olodumare. Assim não dava para continuar; Yemonjà Sessu vivia suja, sua casa estava sempre cheia de porcarias. Olodumare ouviu seus reclamos e deu-lhe o dom de devolver à praia tudo o que os humanos jogassem de ruim em suas águas. Desde então as ondas surgiram no mar. As ondas trazem para a terra o que não é do mar.
Pois desde cedo os homens e as mulheres jogavam no mar tudo o que a eles não servia.
Os seres humanos sujavam suas águas com lixo, com tudo o que não mais prestava, velho ou estragado. Até mesmo cuspiam em Yemonjá, quando não faziam coisa muito pior. Yemonjà foi queixar-se a Olodumare. Assim não dava para continuar; Yemonjà Sessu vivia suja, sua casa estava sempre cheia de porcarias. Olodumare ouviu seus reclamos e deu-lhe o dom de devolver à praia tudo o que os humanos jogassem de ruim em suas águas. Desde então as ondas surgiram no mar. As ondas trazem para a terra o que não é do mar.
Preservar a Natureza também é preservar o Orisà
Receitas Executadas:
·
Um
peixe, da sua preferência, de aproximadamente 1,5kg com a cabeça
·
Uma
cabeça de alho socada
·
3
tomates maduros em rodelas
·
2
cebolas médias em rodelas
·
1
pimentão médio em rodelas
·
6
ramos de coentro
·
Suco
de 2 limões
·
200ml
de azeite de dendê
·
250ml
de leite de coco
·
Sal
e pimenta-do-reino a gosto
Preparo
Limpe o peixe separando a cabeça. Corte o peixe em
postas e tempere com limão, o alho socado e a pimenta do reino.
Numa panela coloque o dendê, e vá montando em
camadas: rodelas de tomate, de cebola de pimentão, e as postas de peixe e
repita se necessário.Encerre cobrindo com uma camada de coentro. Deixe cozinhar
por 15min. Acrescente
o leite de coco e deixe apurar por 05min.
Oficina de Gastronomia Sabores e Saberes da África no Brasil - Módulo II - Aiyabà - Março um mês dedicado às mulheres e no Ilé Wopo Olojukan também homenageamos as divindades femininas, como forma de homenagear a todas as mulheres.
https://www.sendspace.com/file/x3x2i4
Peixe assado na folha de bananeira
1 tucunaré de aproximadamente 1,5kg
Suco de 2 limões
500 gramas de tomate
200 gramas de cebola
1 xícara de coentro picadinho
1 pimentão verde
1 cabeça
alho socado
1 xícara de azeite doce
Sal a gosto
Folha de bananeira passada no fogo
Preparo
Limpe o peixe bem limpo
Corte o tomate, a cebola e o pimentão em pequeno
cubos, misture o coentro e o alho socado juntamente com o suco do limão, o
azeite, o alho com o tomate, fazendo uma vinagrete.
Forre o tabuleiro com a Folha de bananeira faça uma
cama com o vinagrete recheie a barriga do peixe. Cubra com folha de bananeira e ponha pra
assar numa temperatura de 200o por aproximadamente 40 min.
Sirva com uma salada a gosto
Bolo
de tapioca
500gr de tapioca granulada
300 gramas de açúcar
02 litros de leite
Um coco seco
Uma pitada de sal
Preparo
No liquidificador bata o leite com o coco descascado, misture a tapioca o açúcar e a pitada de sal. Acrescente o leite aos poucos vire em um tabuleiro e deixe descansar até o leite de coco ser absorvido pela tapioca e virar uma gelatina.
Sirva Gelado.
Vamos,
por meio do projeto: Ilé
Wopo Olojukan na Rede de Mobilização e Participação Sociocultural de Matriz
Africana, contribuir com o GT de Participação
Sociocultural de Povos de Terreiro, na cidade de Belo Horizonte/Minas Gerais,
agregar diversos coletivos de terreiro. O Ilé Woppo Olojukan pertence à
tradição Ketu foi fundado em 1964 e em 1995, durante as celebrações dos 300
anos da imortalidade de Zumbi de Palmares foi reconhecido como patrimônio
cultural de da capital mineira. Pretendemos trabalhar com o indicativo da
Assembleia Geral da UNESCO, que por meio, de sua Resolução n. 68/237, de 23 de
dezembro de 2013, proclamou a Década Internacional de Afrodescendentes, com
início em 1º de janeiro de 2015 e fim em 31 de dezembro de 2024, com o
tema: “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.
Acreditamos que o desenvolvimento ostensivo de atividades ligadas à cultura
afrodescendente, em todo o território brasileiro, podemos efetivamente combater
as diferentes formas de discriminação contra os afro-brasileiros.
A íntegra do material distribuído na Oficina de Gastronomia Sabores e Saberes da África no Brasil - Módulo I - Yemonjà - Preservação ambiental significa cultuar os orisà! https://www.sendspace.com/file/d3yn3v
Oficina de Gastronomia Sabores e Saberes da África no Brasil - Módulo II - Aiyabà - Março um mês dedicado às mulheres e no Ilé Wopo Olojukan também homenageamos as divindades femininas, como forma de homenagear a todas as mulheres.
https://www.sendspace.com/file/x3x2i4
Como abril é o mês que celebramos o patrono do Ilé Wopo Olojukan, não poderia ser diferente a temática da oficina de gastronomia Sabores e Saberes da África no Brasil foi Odè - O provedor!
O prato escolhido foi baião de dois!
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