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Projeto Ilé Wopo Olojukan na Rede de Mobilização e Participação Sociocultural de Matriz Africana


Oficina do projeto Cantando e Contando a História do Samba e dos Orisà para a comunidade terreiro e escolas do entorno: O Cantando e Contando a História do Samba foi desenvolvido para professores das diversas áreas do conhecimento, de escolas da rede pública e particular, bem como para o público interessado na temática, visando oferecer estratégias de intervenção pedagógica que favoreçam a construção de atividades lúdicas com base na musicalidade rítmica do samba, e abrange o conhecimento sobre a história da África e a importância da cultura afro-brasileira para a afirmação da identidade étnica racial. O projeto conta e valoriza a história do samba, gênero musical de raiz africana surgido no Brasil, considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, como produto da resistência da cultura negra. O projeto já foi realizado em mais de 120 escolas do estado de Minas Gerais, envolvendo cerca de 4.000 professores e 100.000 alunos. Ganhador do Prêmio Educar para a Igualdade Racial - Experiências de Promoção da Igualdade racial/étnica no ambiente escolar, instituído pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade -CEERT/SP, recebeu apoio da Fundação Ford, da Coordenadoria Assuntos da População Negra da Prefeitura de SP, SESC/


A partir da nossa prática cultura desenvolvemos várias habilidades de comunicação: redes sociais, telefone, boca-a-boca, e-mails e presencialmente. Não existe hierarquia na comunicação, sendo assim, quando um fica sabendo imediatamente tem a corresponsabilidade de passar a informação adiante, de forma que rapidamente estejam todos mobilizados. Além disso, no mundo contemporâneo, o fato dos grupos de bate-papo facilita que a informação chegue a um grande número de pessoas de forma muito rápida.Nossa proposta é ter a oportunizar, produzir e compartilhar conhecimento com esta rede: usando o facebook as redes sociais, fortalecendo a REDE DE POVOS DE MATRIZ AFRICANA E DIVERSIDADE DE Belo Horizonte e Região Metropolitana. Pretendemos agregar os demais povos de terreiro promovendo uma maior integração e difusão de informações relacionados às questões de igualdade racial, inclusive conscientizando sobre a necessidade de participação ativa na luta por políticas públicas que contemple essa categoria social. Para atingir este objetivo, elaboramos o seguinte plano de ação:


1)     Curso de gastronomia Sabores da África no Brasil: A arte de se alimentar chama à coletividade e será utilizada para mostrar como a culinária dos Orixás é rica e os mesmos ingredientes que usamos em nossa cozinha também são usados nas oferendas. O cardápio do curso Sabores da África no Brasil será composto de iguarias relacionadas à tradição do culto aos Orixás, partindo do princípio de que todos sabem apreciar uma boa comida e podem aprender a prepará-la. A simplicidade dos ingredientes da culinária afro-brasileira ressalta a criatividade de um povo que, a partir de simples elementos, construiu um dos mais completos e nutritivos sistemas alimentares do mundo. Grande parte do nosso conhecimento em várias áreas se deve às combinações e adaptações que fizemos, considerando o Continente Africano como o berço da humanidade.



     2)   Oficina do projeto Cantando e Contando a História do Samba e dos Orisà para a comunidade terreiro e escolas do entorno: O Cantando e Contando a História do Samba foi desenvolvido para professores das diversas áreas do conhecimento, de escolas da rede pública e particular, bem como para o público interessado na temática, visando oferecer estratégias de intervenção pedagógica que favoreçam a construção de atividades lúdicas com base na musicalidade rítmica do samba, e abrange o conhecimento sobre a história da África e a importância da cultura afro-brasileira para a afirmação da identidade étnica racial. O projeto conta e valoriza a história do samba, gênero musical de raízes africanas surgido no Brasil, considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, como produto da resistência da cultura negra. O projeto já foi realizado em mais de 120 escolas do estado de Minas Gerais, envolvendo cerca de 4.000 professores e 100.000 alunos. Ganhador do Prêmio Educar para a Igualdade Racial - Experiências de Promoção da Igualdade racial/étnica no ambiente escolar, instituído pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade -CEERT/SP, recebeu apoio da Fundação Ford, da Coordenadoria Assuntos da População Negra da Prefeitura de SP, SESC/SP, UNESCO e UNICEF. Idealizado pela educadora ElzelinaDoris, o projeto trabalha a formação educacional com base na pluralidade cultural e na diversidade humana. A Equipe pedagógica responsável pela metodologia é constituída por especialistas em pedagogia, filosofia, história, arte-educação, direitos humanos, com competência técnica para atuar em processos pedagógicos, educativos e sociais.

   3)     Oficina referente às diferentes formas de preservação ambiental vinculadas à rede Afroambiental: O dito progresso do mundo capitalista deturpou, dentre outras coisas, nossa maneira de tratar o meio ambiente. O povo-de-santo acabou incorporando valores que nada têm a ver com a nossa cultura, que nos afastam de nossa tradição e que hoje são usados para justificar mais preconceitos contra as religiões afro-brasileiras. Queremos fazer de nossa comunidade terreiro, um núcleos de preservação do verde, verde que em outras épocas era tão comum em nossos espaços e que, nos dias de hoje, já não é tão fundamentado em nossas casas de axé. Vamos resgatar e preservar os ensinamentos de nossos ancestrais que nos diziam que “sem folhas não há orixá". Consequentemente este ditado popular africano não se refere somente às ervas tão indispensáveis, mas, também, aos outros elementos de nosso planeta. Planeta este, em que os nossos orixás ainda vêm se confraternizar com os homens. Para isso, devemos ser multiplicadores e mantenedores desta ideia primordial de protetores de nossa mãe terra, para salvar o nosso planeta e obviamente nossa tradição religiosa e o legado de nossos ancestrais.

4)  Oficina de moda afro/beleza negra e economia solidária com escolas do entorno do IléWopoOlojukan: desenvolver uma conceitos de acessórios, vestimenta e turbantes de moda inspirada no contexto histórico, cultural e simbólico da África, aprofundando nossa pesquisa ligada às linguagens das músicas, das personalidades e principalmente do figurino, extraindo elementos e aperfeiçoando esse conceito, evidenciando a moda afro-brasileira e seu valor político, cultural e social. A oficina baseia-se no estudo das simbologias e na identidade racial africana e busca provocar um novo diálogo entre a afro brasilidade e a moda, apresentando como essa influência se faz tão presente em nosso cotidiano enquanto brasileiros. Esse estudo busca apresentar um conceito de inclusão do negro e das culturas africanas e afro-brasileiras. Temos muito orgulho de nossa negritude, das nossas raízes, da história do nosso povo e vemos tudo com uma visão muito bela e positiva. E é essa beleza que queremos mostrar.

 5)     Oficina de canto coral para a comunidade terreiro: A oficina tem como objetivo despertar o conhecimento musical rítmico e coordenação psicomotora, por meio da pratica de exercícios técnicos e físicos buscando um melhor aprimoramento pessoal e cultural. A percussão é uma parte da música que desenvolve a coordenação rítmica das pessoas tornando as mais dinâmicas no seu dia a dia. O canto Coral proporciona a convivência entre os integrantes e traz muitos benefícios para a saúde. No coral, todo o trabalho é comunitário. Não existem estrelas ou cargos, e sim, vozes que se complementam.

 6)   Oficina de tecnologias digitais e veiculação de conteúdo de matriz africana: Capacitar multiplicadores da comunidade visando: o reconhecimento do valor da cultura local; a valorização de nosso patrimônio material e imaterial; Conhecer melhor o interesse regional, nacional e internacional ligados aos valores, tradições, práticas locais - apresentação de instituições como IPHAN, SEPPIR, FUNAI, Fundação Palmares, UNESCO, Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento, etc; Conhecer os principais documentos orientadores de valorização e preservação linguística e cultural; Disponibilizar o conteúdo produzido em diferentes redes sociais, em especial na Web Rádio: “Atabaquesdoaxé”, de coordenação da Associação de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Afro Brasileira Katina da Silva, de São Paulo.


Principais temáticas a serem abordadas:·        

Cultura de Matriz Africana - Nossa referência.

·         Religiões afro-brasileiras - Nossa prática de fé.

·         Segurança alimentar - A comida é uma das prática, que mais nos une, por isso tratar desse aspecto, no âmbito da segurança e do controle social é de fundamental importância para nossa comunidade.

·         Participação Cultural - É importante que nos façamos presentes nos diferentes fazeres culturais de nossa cidade e região, bem como no estado e no país. Dessa forma criamos uma unidade entre nosso povo.

·         Manutenção da tradição - Vivemos uma tradição, em que a oralidade é de suma importância, para isso nossos encontros presenciais são fundamentais.
Nossa rede inicial:·         AMAC - Associação Musical Artística e Cultural - Belo Horizonte/MG

·         Casa de Cultura IléAsè D'Osoguiã - IAO - João Pessoa/Paraíba

·         Casa da Vó Joaquina - Joinville;SC

·         Associação de Povos e Comunidade Tradicionais de Matriz Africana Katina da Silva - São Paulo

·         MONABANTU- Movimento Tradicional Nação Bantu Belo Horizonte/MG

·         Núcleo de Cultura Afro Brasileira IyaOgun-té - Maceió/Alagoas

·         Omo Aro companhia cultural - RJ/RJ

·         Associação Movimento Cultural Fala Tambor - Belo Horizonte/MG

·         Sociedade Cultural e Religiosa IlèAsé Babá Òlòrigbìn - Ituiutaba;MG

·         ILÉ ASÉ EIYELÈ OGÈ - Planaltina/DF

·         ONG Vokuin e Ponto de Cultura Folias da Cultura - Rubim/MG

·         Movimento Jovens de Terreiro - Belo Horizonte/MG

·         Axé AyraKinibá - Colombo/Paraná 


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